BIO NARRATIVA
Manolo Valdés, nasceu em Valência em 1942, é um dos artistas mais destacados da cena artística espanhola e tem uma profunda ligação à transição para a democracia através da sua obra e da sua participação no grupo Equipo Crónica (Equipa Crónica). Este coletivo artístico, fundado em 1964 por Valdés juntamente com Rafael Solbes e Juan Antonio Toledo (que deixou o grupo pouco depois), foi uma das expressões mais importantes da arte política em Espanha durante o fim do regime franquista e os primeiros anos da transição democrática. Utilizando uma linguagem artística que combinava a pop art com o realismo social, o grupo abordou temas como a censura, a repressão e a manipulação mediática.
O seu trabalho, com as suas alusões irónicas e críticas à cultura e à política, ajudou a sociedade a questionar o seu passado recente e a imaginar um futuro diferente.
Embora o seu trabalho posterior se tenha concentrado mais na exploração da história da arte e da figura feminina, o seu papel durante a transição democrática continua a ser um testemunho da importância da arte como ferramenta de crítica e de mudança social.